quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Viver para frente ou para trás...

Engraçado quando lembrava do futuro e corria a vida ao contrário. Nasci aos cinquenta e poucos anos e meus filhos eram semi adultos pensantes. Ainda era eu amado e pensado com passado, apesar do futuro perdido. Lembrava de meus netos e noras, do encontro com meus mortos amados, a deitar no colo do Multiverso e nascer em outro. Mas fui rejuvenescendo e meus filhos voltavam a ser crianças, eu ainda jogava volei, basquete, futebol e bolinhas de gude. Corria pelas ruas e comecei de repente a lembrar de um tum tum tum... Ninguém batia além do coração da mamãe. Aí, de verdade, morri!

domingo, 8 de outubro de 2017

Diálogos com a fome da morte

Morte é o final da vida? O que é vida?
Quero morrer mas nem de longe me matar, apenas saber o que vem. Nunca vi alguém ou algo voltar, apenas ir... E legal isso, pois sempre estamos a ir no espaço/tempo, jamais retornamos. Mas como "físico", hoje mais que nunca, preciso meditar sobre isso... Hoje nas redes sociais a dedicação e fé num Deus acaba por me incomodar, nunca socialmente pois todos tem seus direitos, mas pessoalmente. Estou longe de crer, ou ter fé, ou mesmo imaginar que alguma coisa superior domine quaisquer destinos possíveis, a raridade e aleatoriedade que geraram a vida no planetinha azul nem sequer me permitem, mas preciso mirar o inconsciente humano. Viver para qualquer um de nosso espécime é o que fazemos diariamente, muitos inclusive, hoje chamados veganos, sequer se alimentam de animais ou quaisquer coisas advindas desses, pois nunca admitem comer algo vivo. Pois que comam pedras... Nesse planetinha, vegetais também são vivos, ou estou enganado? O que será que consideram os defensores dos animais, as flores comestíveis? Com certeza que são mortas, mas digo, os últimos seres vivos a morrer quando digeridos são vegetais. Mas qual "homo veganus" pensa nisso? Duvido que um cérebro desses responda, o que eles querem é comer coisas que nunca andam, então consideram mortas, mas são vivas... Nem digo movimento, pois plantas também se movem, só não podem andar, pelo menos por enquanto. A transformação da energia que vem de nossa estrelinha em combustível para humanos passa por um processo, onde seres da clorofila armazenam parte dos fótons emitidos pela estrela. Outros seres os consomem e são depois consumidos até que essa fonte energética chegue até humanos. Qual é o problema de consumirmos essas fontes? Tivessem elas evoluída existência antes da nossa, humanos seriam os alimentos, mas só pensam nos animais menos racionais (como se humanos fossem racionais)... Aliás aqui no Brasil, se comessemos carne humana de assassinatos, mortes no trânsito e coisas do tipo, mesmo depois de doados todos os órgãos para salvar outros humanos ainda vivos, teríamos erradicado definitivamente a fome, muito antes dessa porcaria política que foi criada e falhou. Mas o que é isso, comer carne humana? Uai sô, é proteína em sua maior parte, como quaisquer outros bichos. Somos hipócritas naturalmenhe e defendemos veganismo (de novo, que comam pedras), acusamos culturas que comem animais domesticados como gatos, cachorros, cavalos e algumas aves, mas aí vem a pergunta: o que é vida ou morte? O que define realmente um ser vivo? Por que temos que enterrar ou cremar, ao invés de cozinhar, um animal morto? Qualquer um deles... Canibalismo sem execução já!

domingo, 11 de dezembro de 2016

MENSAGEM DE PAZ PARA 2017

Abandonei as mensagens de final de ano, chega de fim! Agora serão mensagens só para começo: a nova órbita do planetinha azul, em torno de uma estrela média e normal, mas sua fonte de vida. Normalmente esfuziantes são as esperanças para nossa humana divisão anual, as quatro estações, semanas e dias, que nada mais são que um giro da Terra em torno de seu próprio eixo. “Vida” nova, tudo recomeça, todos pedem paz, amor, saúde, dinheiro, amizades entre outros, alguns feitos até antes de contarmos o novo ano, dias antes, para um tal Noel. Como faz anos que deixei de comemorar essas datas, estarei só nessas. Filhos estarão com avós, tios e primos e família eu nem imagino. Normalmente me convidam para acompanhar em um jantar ou ceia, o que aceito de bom grado, mas se tornam mais raras a cada ano. Companheiros solitários? Nem tenho mais, sou só sozinho, mas em paz... Os Guardiões da Paz, os GPax (que está em produção), me protegem e confortam, mesmo sem perceber ou querer! Essa última órbita foi dureza. Muita dor; e apesar do sofrimento ser opcional, também veio forte. Paciência (soma de paz com ciência). Abandonos ocorreram mais de uma vez e outros virão; fui enterrado vivo outras várias vezes e serei mais tantas no “futuro”, mas acordo e hoje escrevo (milagre obviamente). Isso significa que falharam os que tentaram (aliás, da próxima vez façam, tentativas inexistem...). O que é perfeitamente normal, o bem (ou o bom), sempre prevalece! Confesso ter pensado, quando ressuscitado e vivo, enterrar os dissimulados, mas fiquei em paz e agora desejo o melhor para eles, pois foram (ou ainda são) seres “pensados humanos” perturbados e, apesar de tudo, aprenderão a ser paz para os outros um dia, pois os entes da Pax nunca pensam em bem e mal ou bom e mau, sentem por eles. Quando serão paz antes do sofrimento passar? Só o multiverso saberá: pois, sua autoconsciência cósmica une tudo, e quem foi paz, continuará sendo, viemos do nada e é no nada que vivemos (Ativistas Quânticos sabem!). E quem foi dor e causou dor aos outros (eu entre eles), reencontrará sua paz, isso eu garanto... Precisamos pouquíssimo para viver bem, mas desejamos e buscamos muito para sermos “felizes”; um contrassenso do ser dito “sapiens” que observo bem, convivo por anos com eles e posso afirmar, veem muito mas enxergam pouco, lamentavelmente. Aventuras, festas, baladas, viagens, bens, namorados, dinheiro, poder e etecetera, sempre são passageiros e trazem “felicidade” imediata, mas depois voltamos ao que éramos: efeito elástico. Eu sempre me preservo dessas coisas menores, apesar de vivermos em um mundo onde você é medido por elas, e assim permanecerei. Portanto, nada disso pedirei ou desejarei para vocês nesse próximo ano... Verdades são humanas, portanto inócuas, só a PAZ liberta! Eu busco a plenitude da minha e assim continuarei na próxima órbita. E a pouca que tenho? Deixo e compartilho com todos. Sejamos PAZ para nós e aos outros em 2017...

Marcelo Sant’Anna

“Faça de você a PAZ! ”

sábado, 19 de dezembro de 2015

Fim de ano...

Faz 4,3362 x 10+17 [s] que o universo surgiu. Segundos são definidos hoje como a duração de 9.192.631.770 períodos da radiação correspondente à transição entre dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133. Na verdade, alguns segundos a mais enquanto escrevo essas linhas. Estranho como ainda contamos o tempo que só existe para nós humanos. Assim, mais uma órbita em torno do sol acaba dia 31 de dezembro. Ano é como chamamos. Nessa última, foi-se minha ermã do meio, muito amada, bem no meio de sua vida. Falta faz e muita, mas iremos em frente, os que sobraram... Ela foi ter com Dyno e Anita, seres que sou metade de cada, como ela. Uma das minhas metades fez-se universitário, meu filhão amado Jota e a outra metade das fontes de minha vida, Anninha, está de férias faz tempo e por méritos. Em alguns dias estarão comigo para uma assistida básica de cinema. Vida normal, mas viva! Tempo e espaço são irmãos siameses, mas distintos em nossa consciência, pura ciência com inocência, de principiantes universais que somos. Ainda sobreviveremos alguns milênios antes de nossa estrela surtar e engolir nosso sistema planetário. Exatos mais ou menos 1,5768 x 10+17 segundos. Em seis dias, 518.400 [s], para os praticantes de certas religiões, será comemorado o nascimento de um cara que fez a diferença. Seus ensinamentos ficarão como legado na memória do universo para um serzinho que se fez surgir em um planetinha azul. Enquanto estivermos vivos nessa forma, que sigamos suas palavras. “Eu vos deixo a paz. Eu vos dou a minha paz!” E que em paz voemos para mais uma volta em torno da massa de hidrogênio e hélio que nos faz pensar... Raríssima habilidade em nosso cotidiano!

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Viagem!


Fazia tanto tempo que não vinha ao meu BLOG, que até me esqueci de como acessar. Fazia tanto tempo que não lia meus livros que me esqueci de como atualizar. Fazia! Sempre se fez o que o passado não pode, mas isso é só uma viagem. Para onde? Para lugar algum que alguém possa alcançar. Isso aqui é uma viagem para nada! E para o nada vamos... Exatamente, de onde viemos!